Bulletstorm
Desenrolado num futuro utópico, a acção de Bulletstorm centra-se nos acontecimentos de uma força especial que trava um combate contra o caos instalado num planeta distante - outrora representativo do centro de diversão do universo, numa espécie de Las Vegas do futuro e em bem maior escala. O ritmo da acção é acelerado e a violência brutal é uma constante do primeiro ao último minuto.
Em Bulletstorm vestimos a pele de Grayson Hunt, um dos membros da força especial que, descobrindo ter sido manipulado pelo general no comando, decide definir o seu próprio caminho. Claro que não se aventura sozinho, como tal, desde cedo passamos a contar com a ajuda dos nossos camaradas revoltados, dispostos a tudo para sobreviver às hordas de inimigos mutantes que dominam o caos.
O slogan que as produtoras Epic Games (de Gears of War) e People Can Fly (do saudoso Painkiller) escolheram para descrever o jogo é bem ilustrativo do que se pode esperar. “Kill with skill” são as três palavras que melhor descrevem a essência deste FPS, perfeitamente complementadas pelo novo sistema de pontos. Este sistema de pontos baseia-se numa lógica de funcionamento muito simples: atribui pontos às mortes mais violentas e originais, os chamados Skill Shots. Ou seja, quanta mais perícia mostrarmos nos Skill Shots, mais pontos acumulamos e mais rapidamente progredimos pelo jogo. E, claro, para ajudar nesta missão vamos contar com algumas armas à altura e não só.
A variedade de ataques que podemos aplicar começa num simples ataque corpo a corpo, o pontapé. Sempre que pontapeamos um inimigo, à queima-roupa, ou após um enorme slide, despoletamos um género de bullet-time, que ao atirar o inimigo pelo ar em câmara lenta nos permite um segundo e mais violento ataque. Claro que o “simples” pontapé pode ser suficiente para o deixar pregado aos espigões de ferro da parede mais próxima, mas se não for esse o caso existem armas a que podemos e devemos recorrer para ganhar pontos extra. Porque não, por exemplo, usar uma caçadeira de quatro canos para lhe fazer explodir a cabeça? Ou, em alternativa, disparar a nossa Flail Gun e fazer com que dois explosivo presos entre si por uma corrente se agarrem ao pescoço para terminarem num festival de sangue?
Outro método eficaz na hora de atacar prende-se com o que se assemelha a um chicote de energia. Este chicote tem a incrível capacidade de conseguir alcançar, até uma determinada distância, inimigos e trazê-los até perto de nós, mesmo que estejam atrás de um muro. Tal como o pontapé, esta acção despoleta uma câmara lenta que se revela muito útil.
Existem inúmeras formas de acabar com a vida inimiga e todas elas parecem ter sido planeadas para resultarem numa violenta cena de sangue. A violência, como já devem ter percebido, é claramente assumida em Bulletstorm, algo que nos traz à memória os referidos Painkiller e Gears of War. Por seu lado, os diálogos recheados de calão e algum humor negro da personagem principal, Grayson Hunt, fazem-nos lembrar alguém cujo nome começa por D, termina em E e tem UK no meio.
Num jogo tão violento, e que chega às três plataformas desta geração e que, ainda por cima, é suportado pelo Unreal Engine, era de esperar boas prestações gráficas. Felizmente, não temos razões para contrariar esta expectativa, uma vez que tudo decorre de forma muito fluida em cenários pormenorizados e variados, habitados por todo o tipo e criaturas – incluindo plantas carnívoras.
De destacar ainda a enormidade de alguns edifícios, que, inevitavelmente, acabam por se tornar uma peça fundamental na jogabilidade por permitirem alguma interactividade durante a acção. Por seu lado, os inimigos também estão em alta, havendo até direito a aparecer um dinossauro.
Aqui fica um jogo muito bom com grande violençia e tremendos combates , que ja levou uma pontuaçao de 8.7 .
Esperpo que tenham uma noite de inSonia a dar pontapes a corpos a sangra porque e tempo de “Kill with skill” com BulletStorm .
HomePage : www.bulletstorm.com/